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Resgate Histórico, Design e Desensenvolvimento de Materiais.
Uma nova “face” da Cerâmica Paraense
A motivação
A coleção OBAHO nasce da necessidade de dar rosto a mestres ceramistas amazônicos que preservam, através de gerações, a tradição cerâmica dos povos originários brasileiros e que, mesmo assim, sofrem com a invisibilidade de seus trabalhos. A palavra "Obá", do Tupi, significa "face", aliada a um neologismo na grafia de "o barro".
O design e desenvolvimento da coleção parte da Guá Arquitetura em conjunto com Levy Cardoso, ceramista local, filho do mestre Cardoso, um grande mestre que fundou o polo de cerâmica em Icoaraci, em Belém do Pará.


O método da Coleção OBAHO consiste em aliar: pesquisa de novos materiais; saberes vernaculares ancestrais; e Design. O objetivo é trazer mais originalidade às peças, aumentando assim o valor médio de venda unitário e a percepção de valor por parte dos consumidores finais.
O resultado são peças inovadoras que mudam a “face” da cerâmica paraense, e traçam um novo horizonte para as “cerâmicas do paracurí”. Desta forma, o projeto impacta positivamente a vida de dezenas de ceramistas locais por meio do Design.



A CUIA
A primeira peça da coleção “OBAHO” recebeu o nome de “A CUIA”, uma homenagem à versatilidade desse objeto na cultura amazônica e à identidade cultural dos amazonidas.
A CUIA, é um conjunto de 3 peças de cuias de diferentes tamanhos, com técnica de modelagem de cuias naturais e barro líquido.
Uma peça com singularidade e única, porque o molde é natural e é exclusiva porque não existem peças iguais.
Em tempo: a cuia é o objeto mais democrático das comunidades ribeirinhas: usada para dar remédio pra criança, para tomar banho, para medir a farinha, pra tirar a água de dentro do barco. Ela é bastante simbólica para os nortistas brasileiros.
Uma curiosidade: com a popularização de uma música da cantora Joelma nos últimos 2 meses, a palavra “tacacá” segue como a mais pesquisada no Google. A iguaria, típica da região amazônica, é servida na tão tradicional cuia. Mais um bom fator de relevância atual, por exemplo.

Luís Guedes e Pablo do Vale são os sócios fundadores da Guá Arquitetura, onde combinam sua paixão pela arquitetura e design com uma profunda pesquisa de suas
raízes regionais.
Juntos, eles lideram o escritório na criação de projetos que refletem não apenas sua expertise técnica, mas também sua conexão com a cultura e tradições da Amazônia.
Por meio desse trabalho, os arquitetos reafirmam o compromisso do escritório em honrar e valorizar a sabedoria acumulada ao longo de milênios na arquitetura amazônica, garantindo que essa rica herança cultural seja preservada e celebrada nas criações contemporâneas da Guá Arquitetura.
Guá Arquitetura e a Cerâmica





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