O Projeto Pallas é uma coleção de mobiliário feita de forma colaborativa entre grandes carpinteiros amazônicos, e designers nacionais sob a direção criativa da Guá Arquitetura, uma empresa de arquitetura e design sediada em Belém-PA que tem orgulho de suas origens amazônicas.
O objetivo principal da coleção é gerar uma visibilidade para a carpintaria amazônica e renda para os carpinteiros participantes. Porém, para além disto, o pallas pretende financiar uma série de ações que objetivam o benefício de comunidades ribeirinhas e promover a difusão de técnicas de carpintaria que vem sendo documentadas pelo projeto Carpinteiros da Amazônia – outro projeto que a GUÁ ARQUITETURA vem desenvolvendo com as comunidades ribeirinhas do Pará.
Projeto Carpinteiros da Amazônia
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surge como resultado de um extenso estudo de pesquisa, desde 2021, conduzido pela Gua Arquitetura, localizada na Amazônia. Durante esse período, a equipe estabeleceu uma sede de pesquisa na ilha do Murutucu, onde se dedicou à catalogação e documentação da rica tradição da carpintaria amazônica.
Conheça mais sobre os Carpinteiros do Projeto
Mas como exatamente ocorre o processo de criação de um móvel Pallas?
Primeiramente, há uma meticulosa busca por uma conexão perfeita entre o carpinteiro e o designer, mediada pela Guá Arquitetura. Em seguida, os designers embarcam em uma imersão na Amazônia, mergulhando no universo ribeirinho com o objetivo de criar, em parceria com os carpinteiros, móveis genuinamente amazônicos.
Coleção
Alinhado ao propósito do projeto, que visa proporcionar visibilidade aos Carpinteiros da Amazônia, os mobiliários são nomeados individualmente como uma expressão de empoderamento para essa profissão vernacular. Essa prática não apenas reconhece a habilidade artesanal única de cada carpinteiro, mas também destaca a importância cultural e sustentável de seu trabalho na região amazônica.
• A origem da madeira
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É uma prioridade no Projeto Pallas. Para isso, contamos com o suporte da VEDAC, empresa que resgata vestígios de madeiras de lei desprezadas pela indústria tradicional devido a nós e outras características orgânicas que impactam a uniformidade nas peças.
Essas ações, ao lado de outras como o combate à monoextração e o uso de manejo sustentável, preservam os ecossistemas da região amazônica, valorizando importância do uso responsável dos recursos naturais.